workmonitor 2024: a relação entre flexibilidade, qualidade de vida e produtividade

Cada vez mais a flexibilidade é um tema atual e importante no mercado laboral, sendo um dos requisitos mais valorizados por parte de quem procura trabalho. Para tirar o máximo proveito deste benefício é fundamental uma maior abertura para o mesmo por parte das empresas e o conhecimento das necessidades do negócio e do perfil dos talentos. Tendo em conta estes fatores e a necessidade crescente da flexibilidade para os profissionais, é depois possível escolher o local, o método e o momento mais conveniente para a pôr em prática, sem prejuízo para as empresas.

Nos dias de hoje o bem estar dos trabalhadores é cada vez mais importante, e é possível observar proatividade por parte das empresas nesse sentido, colocando as pessoas estão em primeiro lugar. Com uma maior autonomia para definir a própria rotina de trabalho, os profissionais acabam por ganhar qualidade de vida, equilíbrio na gestão familiar e também conseguem investir em si próprios noutras atividades, pois têm a liberdade de gerir o seu tempo e trabalho. A possibilidade de fazer esta gestão culmina num maior compromisso, por parte dos talentos, para com a empresa.

Para as empresas, tornar-se num local de trabalho desejado no mercado é benéfico, não só porque isso lhes permite atrair talentos com skills de ponta, mas também porque lhes permite retê-los. A rotatividade de profissionais acaba por ser prejudicial para as empresas, pelo que esta nova adaptação ao mercado de trabalho, traz claramente benefícios para ambas as partes.

Atualmente existem várias modalidades que permitem esta flexibilidade: o modelo de teletrabalho ou trabalho remoto, o modelo híbrido que contempla trabalho remoto e presencial, o modelo de horário flexível e, mais recentemente, a semana de trabalho de 4 dias. 

É importante lembrar que os modelos de flexibilidade trazem benefícios para as empresas e para os talentos que vão além da atração e retenção de profissionais. Apesar das últimas duas estarem claramente ligadas a uma maior produtividade, que tem como consequência maiores lucros, a poupança também acontece na diminuição das despesas (luz e água para as empresas, transporte e tempo para os trabalhadores, por exemplo). A gestão do stress que provém do trabalho ou até das deslocações, gera maior satisfação aos profissionais, o que vai ser sempre traduzido nos resultados das empresas.

Quando falamos em flexibilidade, não podemos deixar que o medo da mudança e as preocupações por parte das empresas sejam os fatores com mais peso. Os profissionais têm e devem estar consciencializados e em sintonia com as necessidades das empresas, mas as empresas precisam de fazer o mesmo de volta para que este "casamento" seja perfeito e traga benefícios para ambas as partes.