O actual contexto que vivemos trouxe consigo sentimentos de incerteza, insegurança e dúvida tornando imperativo às empresas, preocupadas com os seus colaboradores e em assegurar o seu nível de produtividade e engagement, colocar a dimensão humana, as suas pessoas, no centro das suas actuações e negócio.
Mais do que nunca, e num mercado de trabalho que, apesar da conjuntura, se mantém competitivo, exigente e dinâmico, salvaguardar equipas comprometidas e motivadas e, procurar reter e atrair os melhores profissionais, continua a ser determinante.
A questão que se coloca é: que fatores contribuem para esse propósito? O que valorizam os profissionais? O que diferencia as empresas?
quais as empresas mais atrativas para trabalhar em Portugal? quais os fatores mais atrativos para os profissionais portugueses?
employer brand researchNaturalmente, quando pensamos no que nos move, quando equacionamos uma transição profissional, são várias as variáveis que emergem e alguns são os estudos que as evidenciam. Remuneração, projeto profissional e oportunidades de progressão de carreira, saúde financeira da organização e, cada vez mais, tudo o que compõe aquilo a que chamamos o salário emocional e que, efetivamente, pode fazer a diferença quando pensamos em ficar ou mudar de emprego.
Questões como work-life balance, seguro de saúde, plano de pensões, apoio à educação contribuem para aumentar a satisfação e o nível de compromisso das pessoas à sua organização. Se aliarmos a estes fatores a identificação com o propósito da empresa, encontramos muito mais do que um emprego, encontramos um projeto profissional no qual nos revemos, e que atribui significado e relevância ao que fazemos.
Numa sociedade onde o emprego para a vida já não existe e onde, cada vez mais, nos movemos por projetos, os valores, a cultura e a consciência social das organizações começam a fazer parte da sua proposta de valor.
Consciência social, é muito mais do que a dimensão de responsabilidade social restrita a eventos corporativos ou de apoio social. É a forma como a empresa actua, se comporta e se move, de dentro para fora.
São cada vez mais as organizações que compreenderam o impacto de políticas de responsabilidade social nos seus resultados globais, e começam a ser cada vez mais aquelas que reconhecem o seu potencial como estratégia sustentada de employer branding.