Uma equipa, devidamente desenvolvida, é nada mais do que um grupo de pessoas que trabalham para um mesmo fim. Todos sabemos que no final do dia, a harmonia marca o passo, e o passo marca sem dúvida a qualidade de tudo o que fazemos.
Nos dias que correm a harmonia dentro do seio de uma equipa é efetivamente o garante os resultados e o nosso bem-estar mental. Mas o que fazemos nós managers ou líderes de equipa para que as coisas corram de uma forma orientada, construtiva, sã e em que o engagement não se procura mas se constata?
Será que somos de tal forma assertivos e concretos? Será que possibilitamos que o feedback seja concreto, construtivo, visível e completo? Sabemos acompanhar, ouvir, escutar e ser obreiros de um bem maior que é a felicidade das pessoas com quem trabalhamos? Quantas vezes colocamos o sorriso como objetivo para a equipa diário? Digo-vos da minha parte: todos os dias.
Acredito e sou fiel a um princípio que equipas felizes e capazes de trabalhar entre si de maneira árdua, dedicada e harmoniosa constituem o motor maior de uma empresa sã, de pessoas capazes de evoluir pelo learning by doing , capazes de interiorizar conceitos pela passagem e comunicação entre pares.
Sim, pretende-se que as pessoas sejam responsáveis no seu trabalho e no dia-a-dia. Mas mais do que isso, sabem o que realmente importa?
Deixar que o cristal do conhecimento brilhe em cada um dos talentso que identificamos, sem deixar cristalizar os mais antigos na função numa monotonia metafísica que de valor acrescentado leva a pouco. Devemos dar valor à equipa que lideramos, cuidar do seu bem-estar, fazer deles o centro das atenções e nunca deixar que cristalizem. Devemos moldar talento, planear, gerir resultados e fazer com que as pessoas saiam da sua zona de conforto para que se moldem em melhores profissionais.
“Hugo, hoje faço coisas que nunca pensei fazer”. Que conforto sinto quando ouço esse desconforto criado pela liderança. Significa que enquanto líder fui capaz de criar metas alcançáveis, mas desconfortáveis para que as pessoas, algumas delas cristalizadas em funções e métodos do passado, possam dar os passos para se completarem atualmente no que fazem e em boas em tarefas que nunca pensariam fazer.
A meta do sorriso de que vos falava antes é somente a visão que nos dias atuais não devem haver chefias, ordens mas antes partilhas, observações, melhorias e acima de tudo um respeito mútuo que se mostre catalisador de grandes mudanças. Acredito que somos todos importantes na prossecução de um objetivo comum onde deixamos os cristais brilhar, deixando-os brilhar, criando condições para que brilhem ainda mais forte, mas que não se cristalizam no tempo.
Enquanto líderes, se me aceitam a sugestão façamos isso: façamos do sorriso uma regra e do brilho dos nossos cristais (pessoas) o nosso orgulho.