O escritório do futuro já não é uma tendência, mas, sim, uma realidade. Neste sentido, a Konica Minolta apresentou, no whitepaper “A evolução da inteligência artificial no local de trabalho”, uma visão holística e abrangente sobre como é que a Inteligência Artificial (IA), quando combinada com a inteligência humana, pode criar valor para as organizações.

Na última década, os locais de trabalho começaram a evoluir para a digitalização. No futuro, as pessoas irão trabalhar em ambientes digitalmente interligados onde é possível uma personalização, onde a colaboração é melhorada e onde a partilha de dados e a gestão de informação são automatizadas. Estes futuros locais de trabalho dependerão da disponibilização de dados e, mais importante, da capacidade de analisar e produzir informações significativas e valiosas a partir daí.
O local de trabalho do futuro tornou-se assim uma importante área de enfoque. Na Konica Minolta, é visto como uma rede de pessoas, sensores e aparelhos que, quando combinados, criam um córtex digital que compreende o mundo à sua volta. O aparecimento da IA, em conjunto com tecnologias de aprendizagem profunda e novos modelos de negócios, já faz com que se consiga gerir os fluxos de informação. No futuro, os locais de trabalho serão o ambiente natural no qual a evolução de terminais cognitivos ou inteligentes levará a uma mudança de paradigma na criação de IA.

Assim, deve haver uma transição da abordagem tradicional da criação de IA com base numa metodologia concebida pela lógica, para uma que é inicialmente mais caótica na sua natureza, mas que no fim resulta na criação de auto-organização. É uma transição difícil que terá um papel pequeno, mas importante, na evolução para uma IA real, que desencadeará numa noção intuitiva do mundo à nossa volta e fará com que as pessoas tomem decisões mais apropriadas sobre os negócios e a vida.
Os benefícios que as empresas têm ao aplicarem esta metodologia passam por compreender melhor a realidade que os rodeia e, consequentemente, por um melhor processo de tomada de decisão a nível profissional e pessoal.

 

Os primeiros passos para os hubs cognitivos

Os primeiros passos deste framework centram-se na criação de toda uma nova plataforma ciber-física que irá agir como um hub onde a informação do cliente flua e está disponível para todo o espaço de trabalho. 
Para concretizar este framework é necessário construir, em primeiro lugar, sistemas que compreendam tanto dados como o utilizador para, em seguida, dar lugar ao desenvolvimento da plataforma que, sistematicamente, correlaciona informação visual sobre a envolvente de um utilizador e que, em conjunto com uma base de dados empresarial, leva a uma resposta específica dependendo do contexto e das necessidades do utilizador.

 

Os verdadeiros desafios 

Para desenvolver uma IA verdadeiramente potenciadora, é preciso uma perspectiva nova e mais abrangente que crie um ambiente digital (incluindo propostas para infra-estruturas e organização social) e que faça com que a inteligência artificial prospere. Isto significa adoptar as seguintes resoluções:
- Desenvolver plataformas de IA baseadas nas leis da complexidade e que, por isso, exploram abordagens ligadas aos modelos de evolução natural;
- Transformar as infra-estruturas existentes na cloud de forma a estarem mais viradas para o córtex;
- Usar a Internet das Coisas (IdC) como plataforma consistente para criar uma interface que funcione como membrana digital no nosso mundo físico.

A Konica Minolta defende que criar sistemas básicos que sigam estes princípios irá aproximar-nos do momento em que muito do nosso mundo pode ser melhor compreendido, e até previsto, depois de optimizarmos a nossa capacidade a fim de termos noção da complexidade do nosso mundo e das nossas actividades do dia-a-dia.
Os mundos físico e digital baseiam-se nos mesmos factores fundamentais: partículas, átomos e matéria. Torna-se aparente que ambos seguirão o mesmo padrão de evolução para criar estruturas cada vez mais complexas. Compreender e explorar isto fará com que criemos IA mais eficiente para a raça humana.
Para desenvolver sistemas mais evoluídos de inteligência aumentada ou IA, é preciso aproveitar a complexidade e a estrutura natural do nosso próprio mundo e existência. Precisamos de criar sistemas mais sociais e comunicativos que interagem connosco, como indivíduos e grupos de uma forma mais uniformizada e universal. Também precisamos de desenvolver um ambiente de suporte digital no qual os sistemas de IA podem navegar e operar separada e conjuntamente, em aglomerados.
Com isto em mente, ao explorar os conteúdos digitais e a IdC pode-se desenvolver membradas digitais no mundo físico e humano. Claro que isto não é uma tarefa trivial, por isso é preciso aproveitar o que já foi descoberto e criado.
Os locais de trabalho são ambientes nos quais se desenvolvem membradas digitais através das quais evoluem os sistemas de IA. O desafio é começar a criar pontos de informação centrados dentro das empresas onde podemos explorar a IA num contexto mais social. Estes terminais trabalharão em toda a empresa, não só para aproveitar a inteligência distribuída em pequenos grupos, mas também para explorar conhecimentos espalhados por todo o negócio.
A Konica Minolta está a progredir no conceito de terminais inteligentes ou cognitivos dentro do local de trabalho, os quais irão fornecer não só informações localizadas e apoio a decisões, como também permitir que estes terminais inteligentes trabalhem e colaborem em conjunto para apoiarem o local de trabalho e as pessoas.