O ritmo da transformação digital, acelerado pela pandemia, está a criar locais de trabalho mais digitais. O digital workplace é uma das principais tendências apontadas pela Konica Minolta para 2022 e que se prevê ser um “padrão” a instituir pelas empresas a curto-médio prazo.   

 

Equacionar um modelo de trabalho híbrido que junte tanto equipas em modo presencial como equipas em trabalho remoto será um dos principais fatores de atração de talento e essencial para o sucesso das empresas. Para 2022, a Konica Minolta indica que a implementação do teletrabalho veio para ficar, o que vai obrigar as empresas a redesenhar os seus escritórios.

O avanço da digitalização e a crescente flexibilidade da força de trabalho vai exigir das empresas ferramentas de comunicação mais eficazes e colaborativas, trabalhando num ambiente de cloud e adotando soluções “as-a-Service” que ajudem a tornar possível este espaço de trabalho dinâmico, composto por equipas híbridas. O investimento em tecnologias de cibersegurança e do armazenamento de dados, bem como a preocupação com a sustentabilidade, são outras tendências apontadas pela tecnológica Konica Minolta.

 

São estas as cinco principais tendências para o futuro do local de trabalho e para as decisões de IT que, de acordo com a Konica Minolta, as empresas deverão ter em conta para o ano de 2022:

 

1. Tomada de decisão com base em dados

Embora a grande maioria das empresas (58%) confie no seu instinto e experiência no momento de tomar uma decisão, este cenário mudará muito em breve. Em 2022, os processos de dados tornar-se-ão ainda mais importantes, sendo um factor determinante na tomada de decisões.

 

2. O escritório híbrido será cada vez mais a regra, e menos a excepção

De acordo com os resultados do mais recente inquérito da consultora McKinsey “What employees are saying about the future of remote work”, 52% dos colaboradores afirma que pretende uma localização mais flexível após a pandemia. Isto significa que, mesmo em 2022, o trabalho remoto digital, ou uma solução híbrida, tornar-se-á um padrão para muitas organizações e o trabalho presencial no escritório será a exceção.

 

3. A cloud passará a estar no centro do fluxo de trabalho e as soluções “as-a-service” tornar-se-ão cruciais para os negócios

Em 2022, a capacidade de optimizar a utilização dos recursos informáticos será cada vez mais relevante, à medida que a pressão da escassez de competências continua a crescer. Num inquérito levado a cabo pela KPMG em 2020, 65% dos chief information officer concordaram que os desafios na contratação de talentos de TI estão a ter um impacto negativo na indústria.

Deste modo, as soluções de cloud poderão libertar os departamentos de TI da necessidade de gerir, proteger e atualizar a infraestrutura de TI, ao mesmo tempo que concentram os recursos internos em projetos estrategicamente mais valiosos. Isto fará com que as organizações se mantenham na vanguarda da tecnologia, independentemente da sua dimensão e capacidade de competir na guerra pelo talento.

 

4.  Aumento de ciberataques contra as empresas

Um estudo da Konica Minolta revela que 37% das empresas tiveram uma maior exposição a vírus, malware ou outras ameaças, devido às condições impostas durante o último ano. Mais de metade admite já ter sofrido um incidente com um resgate nos últimos dois anos, o que o torna uma ameaça real.

Um dos desafios dos modelos de trabalho híbridos e flexíveis passa por manter a segurança dos dados e, em última análise, proteger a propriedade intelectual das empresas.

 

5. Sustentabilidade 

Deixa de ser um elemento diferenciador e passa a tornar-se “business as usual”