Muitos empregadores começam finalmente a compreender que o desenvolvimento dos colaboradores é essencial para manter os trabalhadores envolvidos, desenvolver uma reserva interna de talentos e reter os melhores.
«As pesquisas confirmam-no. Num inquérito da Deloitte a millennials, 63% afirmaram que as suas capacidades de liderança não estavam a ser plenamente desenvolvidas, e 71% dos colaboradores com probabilidade de sair nos próximos dois anos estão insatisfeitos com a forma como as suas capacidades de liderança estão a ser desenvolvidas. Estas percentagens continuam a aumentar.» O alerta é feito pela Verb, plataforma de desenvolvimento de liderança. E, no sei site, elenca cinco razões que explicam por que o desenvolvimento dos colaboradores beneficia uma organização, agora e no futuro.
1. Ajuda a atrair bons colaboradores.
No local de trabalho moderno, os colaboradores procuram mais do que uma relação transacional no trabalho, especialmente porque o "trabalho", em muitos casos, já se propagou para "casa". Querem sentir-se como se fossem mais do que apenas um recurso laboral de uma empresa.
Quando um candidato a emprego vê que uma empresa investe no desenvolvimento dos colaboradores, sabe que é muito mais provável que a empresa os valorize e queira vê-los crescer tanto a nível profissional como pessoal.
Além disso, os candidatos a emprego que desejam desenvolvimento são bons candidatos para funções abertas, porque demonstram o desejo de aumentar as suas competências e, por sua vez, ajudam a empresa a ter sucesso.
2. Mantém os colaboradores empenhados.
Há alguns anos, mais de sete em cada 10 colaboradores nos EUA relataram sentir-se desmotivados no seu trabalho. Com o desenrolar dos últimos anos, o número de colaboradores desmotivados continuou a aumentar.
Os colaboradores desmotivados são menos produtivos e estão mais propensos ao burnout. Não sentem um vínculo de ligação ou lealdade ao seu local de trabalho e sentem mais vontade de sair. Com um trabalho mais remoto que esbate as linhas entre a vida profissional e pessoal, e com a possível falta de camaradagem normalmente oferecida nos escritórios, o burnout e a desmotivação continuam a aumentar.
O investimento no desenvolvimento dos colaboradores cria oportunidades para que estes se sintam entusiasmados com a aprendizagem e o crescimento. Também cria oportunidades para os colaboradores formarem ligações mais fortes uns com os outros através da prática de novas competências em conjunto.
3. É um investimento que compensa a longo prazo.
As empresas podem hesitar em fazer um investimento no desenvolvimento dos colaboradores, uma vez que os retornos nem sempre são imediatos. Dito isto, proporcionar vias para o desenvolvimento dos colaboradores compensa muito a longo prazo.
O retorno mais percetível é o aumento da retenção dos colaboradores. O Relatório de Aprendizagem da Força de Trabalho do LinkedIn revela que 93% dos colaboradores permaneceriam mais tempo numa empresa se esta investisse nas suas carreiras, e um estudo da Employee Benefits News afirma que o custo médio da perda de um colaborador equivale a uns espantosos 33% do seu salário anual.
Até mesmo um colaborador que fica porque uma empresa proporciona desenvolvimento aos colaboradores faz com que valha a pena. Imaginem o retorno do investimento se a maioria da força de trabalho permanecer na empresa ao longo dos anos.
4. Cria colaboradores promovíveis e fortalece o fluxo interno de talentos.
Para além de simplesmente manter os colaboradores na empresa, investir no seu desenvolvimento cria um trajeto claro para que eles tenham mobilidade ascendente.
O desenvolvimento de uma forte reserva interna de talentos, em vez de se procurar sempre colaboradores de nível superior fora da organização, oferece muitos benefícios. Os colaboradores que já são da empresa conhecem os cantos à casa, o que reduz o tempo de adaptação, e já têm um sentimento de lealdade.
5. Ajuda a organização a estar preparada para o futuro.
À medida que continuamos a lidar com os efeitos da pandemia, torna-se óbvio que existem muitas práticas tradicionais e ultrapassadas no local de trabalho que precisam de evoluir. O que pensávamos saber sobre o modo como os colaboradores podem e gostam de trabalhar está a mudar, sendo a adaptabilidade um fator crucial na criação de uma força de trabalho resiliente.
Investir no desenvolvimento dos colaboradores é mais do que simplesmente requalificá-los com competências técnicas. Um enfoque em competências como comunicação eficaz ou adaptabilidade ajuda a preparar os colaboradores de topo para quaisquer mudanças que venham a ocorrer.