O relatório «The Next Great Disruption is Hybrid Work – Are you ready?», da Microsoft, revela que cerca de 73% dos trabalhadores querem a continuação de opções de trabalho remoto flexíveis.

 

O estudo, realizado a mais de 30 mil pessoas, em 31 países, e que analisa sinais de produtividade agregada e da força de trabalho na Microsoft 365 e LinkedIn, indica que as publicações de ofertas de trabalho remoto no LinkedIn aumentaram mais de cinco vezes durante a pandemia. Revela ainda que mais de 40% da força de trabalho global está a considerar deixar a sua entidade empregadora este ano e 46% planeia mudar-se, agora que pode trabalhar remotamente.

O mesmo estudo destaca ainda que as tendências de colaboração no Microsoft Teams e no Outlook sugerem que as redes de contacto registaram uma contracção, mas ressalva que o trabalho híbrido vai recuperá-las. Já o tempo gasto em reuniões mais do que duplicou globalmente e mais de 40 mil milhões de e-mails foram trocados no mês de Fevereiro deste ano, comparativamente ao ano passado.

O relatório revela ainda sete tendências de trabalho híbrido importantes para os líderes, à medida que entramos nesta nova era de trabalho:

  • O trabalho flexível veio para ficar;
  • Os líderes estão afastados dos colaboradores;
  • A elevada produtividade está a ocultar a exaustão da força de trabalho;
  • A Geração Z está em risco e terá de ser revitalizada;
  • A redução das redes de contacto está a comprometer a inovação;
  • A autenticidade vai estimular a produtividade e o bem-estar;
  • O talento está em todo o lado, num mundo de trabalho híbrido.

 

Além de revelar o que está em jogo com o futuro do trabalho, o Work Trend Index recomenda cinco estratégias para os líderes à medida que começam a fazer a mudança necessária:

  • Criar um plano para capacitar as pessoas para uma extrema versatilidade;
  • Investir no espaço e na tecnologia para fazer a ponte entre os mundos físico e digital:
  • Combater a exaustão digital desde o topo das organizações;
  • Dar prioridade à reconstrução do capital social e da cultura;
  • Repensar a experiência dos colaboradores para competir pelos melhores e mais diversos talentos.