O Randstad Employer Brand Research (REBR) 2019 questionou 5.125 portugueses sobre quais as empresas mais atrativas para trabalhar, quais os critérios de decisão na escolha de um emprego e o que os levava a ficar e a mudar de empresa. 47% eram mulheres e se as ouvissemos apenas a elas teriamos resultados diferentes?

Na semana em que celebramos o dia internacional da mulher, apresentamos os resultados de Portugal apenas no feminino.

As mulheres valorizam de forma quase equivalente aos homens o salário e benefícios (68% versus 65%) numa decisão de emprego. Este critério é por nós considerado um factor higiénico e não de diferenciação e é sempre o primeiro a ser considerado em todos os países onde fazemos este estudo.

Por isso e quando olhamos para a valorização dos EVP (employee value proposition -  propostas de valor para os colaboradores) vemos as mulheres valorizarem mais atributos como equilíbrio entre a vida pessoal e profissional (9% de diferença) e o ambiente de trabalho (mais 6%), flexibilidade (32% vs os 25%  dos homens). Pelo contrário, acentuam-se as diferenças de valorização dos critérios de saúde financeira (menos 8% do que os homens), gestão forte (16% para as mulheres versus 21%), reputação e utilização de tecnologias recentes (ambos com 7% de diferença).

Assim e considerando  o estudo apenas no feminino, o principal critério de atração e retenção de talento em Portugal mantinha-se o mesmo - equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, apenas alterando o segundo atributo que seria o ambiente de trabalho, passando a estabilidade profissional para terceiro critério.

 

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Em relação aos setores de atividade, o setor energético foi o grande vencedor do ano passado, mas no feminino teria passado para um honroso terceiro lugar. O pódio seria do sector da saúde, seguido pela área do turismo, hotelaria e lazer. 

 

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Quanto às razões para permanecer numa empresa as mulheres colocam a saúde financeira em quinto lugar, enquanto que para os homens esse é mesmo o principal critério. Nas razões de saída o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional tem impacto nas mulheres, nos homens não está sequer no top 5, é um critério substituído pelo tempo de deslocação até ao trabalho. 

 

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