O impacto da COVID-19 nas empresas do setor automóvel e dos transportes tem sido, até à data, notavelmente desigual. Embora, por exemplo, a compra de automóveis tenha aumentado, muitos profissionais no terreno, desde trabalhadores da produção a taxistas, sofreram os mesmos tipos de contratempos e desafios que afetaram a economia em geral.
O que mudou desde o início da pandemia global? O que é que não mudou? E para onde vamos a seguir? Para ajudar a responder a estas e outras questões, a Randstad fez um inquérito aos líderes de Recursos Humanos – de gestores de RH a CHROs – em empresas do setor automóvel e de transportes em todo o mundo. Estas são as principais tendências que surgiram.
N.º 1: As indemnizações já não são apenas para os líderes de alto nível.
De facto, dois em cada três empregadores do setor automóvel e dos transportes oferecem agora uma indemnização a todos os colaboradores, quase o dobro do número de há dois anos. Curiosamente, o setor também ocupa o segundo lugar entre os 18 setores inquiridos quando se trata de oferecer indemnizações a trabalhadores administrativos.
N.º 2: O outplacement externo está a aumentar.
O outplacement é uma ferramenta poderosa que pode ajudar os colaboradores a recuperar após uma separação involuntária – e com o início da COVID-19, a maioria dos empregadores do setor automóvel e dos transportes começaram a oferecê-lo.
N.º 3: Os programas de recolocação parecem ser eficazes, mas muitas vezes têm poucos recursos.
Embora 73% dos inquiridos tenham classificado os programas de recolocação da sua organização como eficazes ou muito eficazes, há também uma clara margem para melhorias, evidenciada pelos 33% que afirmaram que uma parceria com um consultor externo levaria a melhorias. É o dobro do número que afirmou o mesmo há dois anos.
N.º 4: Os empregadores do setor automóvel e dos transportes continuam a ignorar um elemento fundamental do employer branding.
Enquanto mais de dois em cada três empregadores neste espaço estão a trabalhar ativamente para proteger o seu employer branding, muitos não estão a usar as entrevistas de saída para compreender melhor a forma como os futuros colaboradores vêem as suas empresas.