Este é o 4º artigo que temos para ti no âmbito da campanha "A Magia do Contact Center". Hoje, desmistificamos mais estereótipos desta área profissional, essencial da comunicação, com Pedro Nouary, Supervisor num Contact Center.
As funções de apoio ao cliente em Contact Centers apresentam-se como uma oportunidade atrativa para conciliar empregos e garantir estabilidade financeira. Nesta entrevista o Pedro demonstra-nos isso, ao partilhar os desafios, expectativas, competências adquiridas e estratégias que o ajudaram a manter o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Explora esta jornada de desenvolvimento e crescimento numa área crucial para as interações empresariais.
1. o que o motivou a escolher a sua carreira?
Tratando-se de uma área da comunicação, senti-me interessado em integrar uma equipa, mas acima de tudo o objetivo principal foi conciliar com o meu outro trabalho, um part-time.
Uma vez que os horários eram flexíveis, vi uma boa oportunidade para desenvolver outra área que me trouxesse mais estabilidade financeira. Pelas pesquisas que fiz, esta é uma área que nos poderá trazer um rendimento extra bastante atrativo.
2. quais são os 3 aspectos mais desafiantes de trabalhar num contact center?
- Lidar com o cliente
- Trabalhar em equipa
- Processos e produtos
queres saber a verdade sobre o apoio ao cliente?
Conhece mais histórias como as do Pedro, assiste ao que é um dia num Contact Center, aprende sobre a variedade de funções desta área profissional e candida-te à vaga que pode mudar o rumo da tua carreira!
a verdade do apoio ao cliente3. quais são as suas expectativas em relação ao crescimento profissional num contact center?
Inicialmente, a integração é sempre um pouco mais delicada devido a todos os conteúdos dados desde a formação inicial, mas com tempo, foco e determinação, é possível chegar longe.
Nunca me senti sozinho, houve sempre um acompanhamento constante por parte dos supervisores, coordenadores e respetivos superiores da Randstad.
As minhas expectativas sempre foram as melhores possíveis, tanto que, em 3 anos cresci na empresa, passando a exercer a função de Formador de Training Center.
4. como lida com o stress e a pressão no ambiente de trabalho?
Nem sempre é fácil, mas lido bem com os desafios e consigo sempre contornar obstáculos da forma mais cuidada e equilibrada possível.
É importante saber separar as coisas e construir uma técnica de defesa no âmbito pessoal para que consigamos encontrar um equilíbrio para que as nossas funções profissionais não sejam afetadas.
5. quais competências, que não possuía antes, desenvolveu ao trabalhar no contact center?
As principais competências que fui desenvolvendo foram o contacto com o cliente, discursar de forma fluida e técnicas de informática.
No âmbito do contacto do cliente, é necessário tentar acompanhar o raciocínio e a necessidade do cliente e ajudar da melhor forma possível.
Aprendi a deixar para trás as bengalas usadas no nosso discurso diário e a usar novas técnicas para contornar as objeções que nos vão surgindo nesta área.
Quanto às técnicas de informática, já tinha um vasto conhecimento na área, contudo, aprendi a utilizar outras plataformas e a explorar muito mais o que o sistema informático tem para nos oferecer.
6. quais foram os principais desafios que enfrentou ao longo da sua carreira e como os superou?
Lidar com o stress e a atitude negativa do cliente quando não está satisfeito. A forma que encontrei para superar estes desafios foi interiorizar que o cliente está insatisfeito com os serviços e não com a minha pessoa. Quanto ao stress, basta “desligar” sempre que saio da operação para que o dia seguinte não seja igual ou pior. Pensamento e energia positivas são imprescindíveis.
7. como equilibra a sua vida pessoal com a sua carreira?
Tento sempre manter o equilíbrio entre os 2 campos, pessoal e profissional.
Faço desporto, surf, atividades com o filho… acima de tudo tenho uma vida social e pessoal bastante agradável, o que me ajuda a manter estas áreas em pleno equilíbrio.
Acho extremamente importante conseguirmos abstrair-nos depois do horário de trabalho para que os nossos dias não se tornem repetitivos.
O melhor refugio, para mim, é o desporto.
A forma que encontrei para superar estes desafios foi interiorizar que o cliente está insatisfeito com os serviços e não com a minha pessoa.
A entrevista com o Pedro Nouary oferece uma visão perspicaz sobre o universo dos Contact Centers e do apoio ao cliente. Os desafios superados, competências adquiridas e estratégias para equilibrar a vida pessoal e profissional destacam-se como aprendizagens valiosas.
Que mitos ainda nos faltam desvendar?