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A Indústria Farmacêutica em Portugal tem apresentado um crescimento significativo nos últimos anos, impulsionado pelo aumento das exportações e pelo investimento em Investigação e Desenvolvimento (I&D), de acordo com a APIFARMA. No entanto, apesar da excelência da I&D nacional, existe um gap na valorização económica dos resultados, representando oportunidades para maior investimento e desenvolvimento.

A digitalização está a transformar a Indústria Farmacêutica, com a adoção de soluções digitais a otimizar a cadeia de abastecimento e a melhorar a eficiência no desenvolvimento de medicamentos, ensaios clínicos e cuidados ao paciente. A automação de processos, a inteligência artificial (IA) e a análise de big data são algumas das tecnologias que estão a impulsionar esta transformação. 

A escassez de talento é um dos principais obstáculos à inovação na área farmacêutica. Para atrair e reter talento qualificado, as empresas precisam de oferecer mais do que apenas salários competitivos. Fatores como a progressão de carreira, o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, o ambiente de trabalho e a flexibilidade são cada vez mais valorizados pelos profissionais do setor. Os colaboradores valorizam empresas com foco em I&D, modelos de trabalho híbridos e flexíveis, e oportunidades de desenvolvimento de competências.

A força de trabalho portuguesa dá consistentemente prioridade a salários e benefícios atrativos, mas o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, o ambiente de trabalho e a progressão de carreira são igualmente importantes. Os profissionais valorizam a flexibilidade no trabalho e procuram empresas que ofereçam oportunidades de formação e desenvolvimento de competências. A reputação da empresa e o seu compromisso com valores sociais e ambientais também são fatores importantes na escolha de um empregador.

Para mais informações, consulte os estudos Randstad Workmonitor e o Randstad Employer Brand Research.