A Randstad é parceira da 2.ª edição do Projeto Promova, organizado pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal, que tem como objetivo identificar e desenvolver talentos femininos com potencial de liderança, de forma a fomentar a sua promoção a funções de gestão de topo das empresas, contribuindo desse modo para diminuir o gap da igualdade de género.
É um projeto de um ano, que inclui uma formação executiva da responsabilidade da Nova SBE, distribuída por três módulos: propósito, transformação e impacto, e várias outras atividades como sessões de coaching, de mentoria cruzada, de mindfulness e eventos de networking entre as participantes e líderes de topo.
“A promoção do talento e o desenvolvimento do capital humano são objetivos de sempre da CIP e reconhecemos que é necessário encontrar novas abordagens,
mais eficazes, para promover a cultura da igualdade de género entre os agentes económicos, diversidade que vai favorecer a nossa competitividade e o sucesso das organizações” afirma António Saraiva, presidente da CIP. O mesmo responsável acrescenta: “nesta segunda edição contamos com novos parceiros e queremos ir ainda mais longe, levando a uma reflexão mais profunda sobre a liderança no feminino”.
Para José Miguel Leonardo, CEO da Randstad Portugal “o projeto Promova liga dois pilares fundamentais: a formação de competências e a diversidade e inclusão e por isso esta é para nós uma parceria natural. E porque este é um tema crítico vamos em conjunto com a CIP organizar momentos de reflexão permitindo mais vozes e a participação de todas as entidades. Porque a igualdade de género tem de ser mais do que um compromisso, tem de ser uma realidade”.
No âmbito desta parceria já estão previstos dois eventos, estando o primeiro agendado para o dia da mulher, 8 de março de 2021. O website da CIP e da Randstad também vão ter espaços de opinião e partilha de conhecimento sobre a liderança no feminino e a igualdade de género.
Números que mostram que ainda há muito a fazer
A Randstad nos seus valores tem a diversidade e inclusão, sendo signatária do Global Compact Act e membro do fórum iGen. São várias as iniciativas desenvolvidas em todo o mundo, mas os números mostram que ainda há um longo caminho a precorrer.
Um estudo feito pela Randstad sobre o impacto do Covid-19 mostra mesmo que 20% das mulheres perderam o emprego devido à pandemia, enquanto que nos homens o valor desce para 13%. A mesma análise conclui que as mulheres de cor têm 150% maior probabilidade de ficarem sem emprego quando comparadas com os restantes colaboradores. Globalmente os inquiridos consideram que trabalham em empresas inclusivas (80%) mas se isolarmos o sul da Europa, este valor já desce para 76%.
Adicionalmente, um estudo da Randstad Canadá sobre o impacto dos estereótipos sobre as mulheres no mundo do trabalho, mostrou que 63% das mulheres acredita que existe uma diferença salarial e identificou os quatro maiores obstáculos que impedem as mulheres de progredir na liderança:
- 62% das mulheres identificaram a descriminação de género;
- 50% das mulheres indicaram a prioridade que dão à vida familiar
- 34% das mulheres mencionam a falta de presença feminina em cargos executivos;
- 14% das mulheres indicam a falta de candidatos qualificados;
“A igualdade de género não se resolve com a criação de quotas e é uma das dimensões da diversidade e inclusão. A pandemia veio agravar ainda mais as assimetrias e acentuar silos exigindo mais ações e um maior debate público incidindo sobre estes temas numa perspectiva diferenciadora de inovação social. Acreditamos que o projeto Promova pode ser verdadeiramente diferenciador não apenas ao nível da reflexão, mas com resultados que possam alterar estes números” afirma Mariana Canto e Castro, diretora de recursos humanos da Randstad Portugal.
Há uma valorização crescente que a Randstad acredita que vai continuar a crescer. “Assim como as pessoas cada vez mais exigem compromissos sociais às marcas que consomem, também se assiste ao mesmo no mundo do trabalho. A diversidade e inclusão, assim como a sustentabilidade são preocupações crescentes do talento na sua decisão de emprego, são fatores de retenção e contribuem para que haja uma identificação entre o propósito da empresa e do colaborador. Fatores diferenciadores e críticos para uma sociedade melhor” conclui Inês Veloso, Marketing and Communications Director da Randstad Portugal.