A Randstad acaba de apresentar o seu Relatório Anual 2023, no qual regista um desempenho sólido no ano transato com uma receita de € 25,4 mil milhões e um EBITA subjacente de € 1.075 milhões.
Em linha com a sua política de alocação de capital existente, a Randstad propõe um retorno de cerca de € 632 milhões de capital aos seus acionistas ao longo do ano fiscal de 2023, dos quais há um dividendo regular de € 2,28 por ação ordinária e um dividendo especial de € 1,27 por ação ordinária.
O crescimento da receita no mercado ibérico diminuiu 3% organicamente face a 2022, com a margem subjacente do EBITA a aumentar 30 pontos base para 6,1%. Além disso, em julho de 2023, a Randstad anunciou, em Espanha, a aquisição do Grupo CTC, que fornece serviços terceirizados industriais, logísticos e de vendas e marketing aos clientes nos mercados de Portugal e Espanha.
Especificamente em Portugal, a Randstad levou a cabo projetos diferenciadores focados em termas prementes como a equidade, diversidade e inclusão, com a reorganização da área, que tem agora uma nova responsável, Lígia Mendes, para reforçar as políticas e práticas nesta matéria, não só no recrutamento, mas também na gestão do talento; ou a digitalização, sendo hoje a única empresa de Recursos Humanos que agiliza a totalidade das burocracias com os colaboradores de forma digital, sendo que 100% dos contratos com os mesmos são assinados desta forma.
Em 2023, lançou ainda uma nova ferramenta – o Randstad Research – que fornece regularmente (mensalmente, trimestralmente e 50 destaques duas vezes por ano) uma análise sobre os principais dados do mercado de trabalho em Portugal, tornando a Randstad uma empresa cada vez mais data-driven apoiando os seus clientes com a melhor estratégia baseada em dados reais de emprego e tendências de talento.
Raul Neto, CEO da Randstad Portugal, comenta: “Realizámos, no último ano, importantes avanços estratégicos na Randstad em Portugal, tendo progredido rumo à visão global da empresa de ser a mais equitativa e especializada líder mundial em talentos. A nível global, o negócio demonstrou grande resiliência e adaptabilidade diante de condições de mercado desafiadoras, condições essas que persistiram até o início de 2024. Estamos, porém, confiantes de que o nosso profundo entendimento sobre o talento e sobre os clientes, aliado aos nossos insights de mercado e à nossa agilidade e flexibilidade operacionais, nos posicionam bem para continuar a prosperar no contexto atual.”
Mercado de trabalho em mudança
Na sua análise ao último ano, a Randstad aponta três tendências fundamentais que estão a transformar o mundo do trabalho: a escassez de talentos e mudanças nas expectativas dos mesmos; clientes que procuram parcerias mais profundas para gerir as suas necessidades de talento; e o surgimento de tecnologias digitais, incluindo a inteligência artificial no local de trabalho.
- A escassez de talentos, impulsionada em grande parte pelo envelhecimento das populações nos principais mercados em todo o mundo, tornou o talento mais poderoso do que nunca. Os profissionais ambicionam aprender e crescer, mas o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, a equidade e a flexibilidade continuam a ser essenciais. O desejo pelo trabalho flexível persistirá.
- Neste contexto, os clientes estão a procurar mais apoio na implementação das suas estratégias de talento, exigindo um conjunto mais amplo de serviços para os ajudar a atrair, gerir e transacionar talentos para as suas organizações, o que representa uma oportunidade para os gestores de talento.
- Por fim, a combinação de processos digitais, implementação estratégica de dados e a introdução de tecnologias de IA desbloqueia enormes oportunidades na indústria do talento, nomeadamente para um envolvimento mais profundo, um serviço mais rápido e produtividade melhorada.
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