A Randstad acaba de publicar a sua análise aos dados estatísticos do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Serviço Público do Emprego Nacional (IEFP), relativos a junho.
A análise revela que o mês de junho registou um aumento de 3.400 pessoas empregadas face ao mês anterior. Isto significa que o número de pessoas empregadas passou para 4.994.100. Regista-se, assim, um recorde no número de empregados.
Os dados do INE indicam também que a população ativa aumentou em 1.000 pessoas, fruto de o aumento da população empregada ter ultrapassado o decréscimo da população desempregada. O desemprego registou uma diminuição mensal de 2.400 pessoas desempregadas, situando a taxa de desemprego nos 6,4%.
Em termos interanuais, registou-se um aumento de 73.400 profissionais face a junho de 2022, o que corresponde a 1,5%. A população ativa aumentou em 99.700 pessoas, ou seja, 1,9%, chegando aos 5.280.600 ativos. Já o desemprego também registou um crescimento em 26.300 pessoas face ao mesmo mês de 2022, atingindo o valor de 336.500 mil pessoas desempregadas.
No mês de junho, a diminuição do desemprego verificou-se sobretudo na população feminina, e na faixa etária dos 16 aos 24 anos. Cerca de 4.500 mulheres deixaram de estar em situação de desemprego, o que corresponde a 2,5%. No entanto, entre os homens o desemprego aumentou em 2.000 indivíduos, ou seja, 1,3%.
A análise por grupos etários revela que a faixa etária dos 16 aos 24 anos registou uma diminuição de desemprego em 5.700 pessoas, em comparação com o mês anterior, o que significa uma diminuição em 7,9%. Neste caso, a análise interanual mostra que o desemprego aumentou para as mulheres, em 13.500 pessoas e para os homens em 12.800 pessoas.
Esta pesquisa indica ainda que os dados publicados pelo IEFP registaram um comportamento mensal decrescente para os pedidos de emprego, em 1,9%, mas também no número de desempregados registados, em 2,8%, relativamente ao mês de maio. Para além disto, é ainda possível perceber que este decréscimo registado no comportamento mensal do desemprego foi superior para os homens, que foram -4.888 indivíduos, ou seja, 3,9%, do que para as mulheres, que foram -3.225 pessoas, isto é, 2,0%. Também a nível interanual foi verificada a diminuição nos pedidos de emprego, ou seja, -14.429 pedidos, e de pessoas desempregadas, em 4.711 indivíduos.
O decréscimo homólogo do desemprego foi registado em quase todas as regiões do país, destacando-se mais o da Região Autónoma da Madeira, em 2.941 pessoas, ou seja, -27,0%. Seguem-se a Região Autónoma dos Açores e a Área Metropolitana de Lisboa, com diminuições de 1.031 pessoas e 1.147 pessoas, respetivamente. Já a Região Centro e o Alentejo registaram ligeiros aumentos, de 1.527 pessoas e 242 pessoas, respetivamente. Na comparação é feita com o mês anterior, a análise destaca um decréscimo generalizado do desemprego, realçando a Região Norte, com -2.820 pessoas, o que corresponde a 2,6%.
“As notas que a Randstad tem construído mostram-nos que as estatísticas de desemprego que utilizamos, divulgadas pelo INE e pelo IEFP, são fundamentais para compreender e avaliar a situação do mercado de trabalho em Portugal sob diferentes perspetivas. Conseguimos medir o desemprego e obter uma visão mais representativa da situação laboral no país, identificando tendências, através dos dados do INE. E é possível também conhecer o número de pessoas que procuram ativamente trabalho com os indivíduos inscritos nos centros de emprego do IEFP. São fontes essenciais para uma visão mais completa, que nos permite conhecer o cenário da melhor forma e ajudar as empresas a superar os desafios da empregabilidade”, comenta Isabel Roseiro, diretora de marketing da Randstad Portugal.
Para mais informações, consulte o site https://www.randstad.pt/randstad-research/ .